O que traz, na verdade, o Team Building?

21.9.2021 / por Micael Santos

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No nosso Universo, quer falemos dos tempos da escola primária, da faculdade ou, numa fase posterior, do mundo laboral, a importância do trabalho em equipa, vivido com o espírito necessário, é tão essencial quanto o ar que respiramos. De certo que já terá ouvido a popular frase “Se queres ir depressa, vai sozinho. Mas se queres ir longe, vai acompanhado".

Faz todo o sentido, não acha?

Se recorrermos a um Universo bem diferente daquele em que vivemos (mas igualmente válido para o assunto que nos traz aqui), como o Universo da Marvel – em que temos super-heróis de todas as dimensões, personalidades e tão distintos uns dos outros quanto possível – como é que eles conseguem coexistir ao longo do tempo para, no final, lutarem (e, claro, vencerem) em prol de um objetivo comum?

A resposta não é simples nem somente uma, pois existe um conjunto de fatores que, quando reunidos, proporcionam um sentido de união e foco capazes de vencer qualquer batalha. No entanto, se tivéssemos de resumir tudo numa expressão, seria Team Building. De certo que já estará familiarizado com este termo, mas recordamos-lhe o seu verdadeiro significado:

Team Building é o processo através do qual se transforma um grupo de indivíduos numa equipa coesa – um grupo de Pessoas organizadas que trabalham juntas em prol das necessidades dos Clientes e no caminho para os objetivos traçados.

Esclarecido o seu significado, comecemos por esmiuçar algumas mais-valias do Team Building que podem levar a que sejamos melhores heróis nas nossas equipas e, respetivamente, nas nossas Organizações.

 

Aceitação entre todos

Começamos, talvez, pelo fator mais importante: aceitar cada elemento da equipa como é. Cada um tem o seu talento, personalidade, pontos fortes e pontos fracos, por isso é fundamental entender como as nossas fraquezas são complementadas pelo melhor que os outros elementos têm para oferecer e vice-versa.

Nos filmes Avengers, o Homem de Ferro e o Capitão América discordavam várias vezes entre si, mas, no fundo, havia uma aceitação entre ambos que era essencial para que o grupo se mantivesse coeso.

Em equipas com um elevado número de elementos, este fator pode ser particularmente desafiante, mas, com o tempo, essa barreira será ultrapassada, chegando-se ao momento em que já todos falam “a mesma língua”, partilham a mesma visão e missão.

 

Colocar o orgulho de lado

Com frequência nos deparamos com opiniões e pontos de vista divergentes dentro da equipa. E embora, à primeira vista, esta divergência de opiniões possa parecer uma ‘brecha’ que não deveria ter sido criada de todo, a verdade é que é um importante ‘lembrete’ de como devem ser resolvidas rapidamente, chegando a um acordo favorável para o grupo.

Thor, por exemplo, frequentemente se coloca em situações em que dá prioridade ao seu orgulho. Resultado? Afasta toda a equipa dos objetivos comuns.

Como é dito usualmente, “unidos resistimos, divididos caímos”, e é isto que toda a equipa deve lembrar sempre que parece existir uma divergência de opiniões.

 

Proteção e confiança mútuas

Proteção mútua é, possivelmente, uma das formas mais cruciais de lidar com o outro. Cada elemento tem o seu talento e skills que nenhum outro elemento tem ou que não estão desenvolvidas ao mesmo nível, mas isso não torna possível a realização do trabalho de forma solitária. Aliás, é de todo impossível.

Por mais sofisticadas que sejam as skills de cada elemento, não é possível estar em todos os lugares ao mesmo tempo, o que implica que exista confiança no trabalho do restante grupo, especialmente naquilo que é decidido pelo líder.

Se falarmos do Homem de Ferro, um dos líderes dos Avengers, a confiança e proteção são evidentes quando delega funções, por exemplo, ao jovem Homem-Aranha. Porque o faz? Porque confia no trabalho dele.

No fim, é importante reter que a confiança anda de mão dada com a honestidade, o que significa que nenhum elemento deve guardar para si informações, motivado por ego ou egoísmo, que possam, a curto ou médio prazo, colocar em causa o trabalho desenvolvido.

 

Compreensão de parte a parte

Um grupo é construído com base na individualidade de cada um dos integrantes, estando todos a par dos pontos fortes e dos pontos fracos dos seus colegas. Esta abertura permite que cada elemento esteja atento aos restantes para detetar possíveis fragilidades e, assim, recorrer o mais rapidamente possível.

Olhar para os Avengers é observar um conjunto de indivíduos tão distintos que faz parecer quase impossível que possa existir um nível de união tão intenso, mas é aqui que entra a compreensão existente entre todos.

Esta compreensão permite, portanto, tirar partido dos pontos fortes de cada elemento e contornar as fraquezas (ou skills menos desenvolvidas), possibilitando o trabalho enquanto equipa.

 

Comunicação como o maior superpoder

Independentemente da sua dimensão ou área de atividade, é essencial que uma equipa comunique constantemente e que “discuta” regularmente as suas ideias, o planeamento estratégico, etc., isto é, que perceba que ‘duas cabeças pensam melhor do que uma’ e que pensar em conjunto é o melhor caminho para atingir o objetivo traçado.

Em situações de elevado stress, esta comunicação entre todos é ainda mais imprescindível pois pode relativizar alguns obstáculos e reorganizar prioridades, para que todos voltem a estar em sintonia, o que implica uma grande capacidade de ouvir e, por outro lado, de se fazer ouvir.

Quer nos momentos de crise, quer em momentos mais calmos, a comunicação foi a chave em todas as fases dos Avengers. Sem comunicação não haveria grupo algum.

É por isso que, também no nosso Universo, devemos comunicar com regularidade. Sem uma comunicação bilateral, também não seria possível elevar a moral de cada elemento, reforçar a produtividade e o sentido de compromisso de todos.

No final, importa reter que não é possível chegar a um objetivo sozinho e que, no caminho para lá chegar, a comunicação é tudo.

 

A coesão, o sentido de união e a comunicação num grupo não se cria num estalar de dedos, como Thanos - o maior vilão da saga Avengers – faria, mas é um processo que os Avengers, enquanto grupo, abraçaram desde o início porque sabiam que era a única forma de chegarem aos objetivos que traçavam.

No nosso Universo não existem Avengers, mas existem Pessoas que, em conjunto, conseguem produzir, comunicar e alcançar mais do que imaginam se trabalharem alinhados e em harmonia, e é para ajudar nesta saga que existe o Team Building.

 

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Tópicos: Soft Skills Produtividade Talentos Gestão de Recursos Humanos

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Escrito por Micael Santos

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