“Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que damos.” — Winston Churchill
Nos últimos anos, a diversidade tornou-se uma prioridade nas agendas corporativas. Muitas organizações já falam sobre inclusão, mas será que estamos a viver uma mudança real ou apenas simbólica?
A diferença é clara: celebrar datas, publicar posts com hashtags e ter políticas no papel é um começo, mas não garante que as pessoas se sintam verdadeiramente integradas.
A inclusão real acontece quando cada colaborador, seja neurodivergente, com deficiência ou de uma origem cultural distinta, sente que pertence, que é valorizado pelo que é e que tem oportunidades iguais para crescer.
Em 2012, a minha tese de mestrado, entre outras questões, permitiu-me perceber como jovens e adultos com trissomia 21 sentiam o modo como as pessoas “ditas normais” os viam. A conclusão foi clara e simples: eles tinham consciência de que eram olhados de forma diferente. Passaram 13 anos, e continuo a sentir que a sociedade, em grande parte, ainda olha para a diferença da mesma maneira.


