A formação diversificou-se muito no que respeita a conteúdos e áreas temáticas, métodos e técnicas, canais de comunicação e interação, e, não menos importante, ao perfil dos profissionais envolvidos. Formadores e participantes tendem hoje a apresentar melhores qualificações, competências mais alargadas e interesses mais transversais, o que coloca aos fornecedores de serviços de formação a necessidade de descobrir qual a melhor abordagem – temática e metodológica – por forma a conseguir captar o interesse de todos os atores envolvidos. O outro aspeto fundamental diz respeito às aprendizagens informais, que são chave no processo de formação e autoformação, e que, longe de se assumirem como inimigas do processo de educação e formação formal, devem ser aproveitadas e trabalhadas em proveito deste.
Os desafios dizem respeito a todos. Às empresas que trabalham no mercado da formação, porque estão obrigadas a encontrar todos os dias formas inovadoras de trabalhar objectivos, programas, conceitos e competências em constante reformulação. Às empresas em geral, porque é cada vez mais relevante saberem exatamente o que pretendem de um processo formativo, o que implica conhecer exatamente as necessidades dos seus colaboradores e das suas equipas. E aos formadores, porque nesta dialética são atores fundamentais a quem se coloca a necessidade de conseguir interpretar todas as características particulares de cada projecto formativo, mantendo espírito aberto, flexibilidade e capacidade de adaptação.
