Marketing de Recrutamento: 4 formas de o usar

23.3.2022 / por Micael Santos

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O Recrutamento é, para muitos, como aquele feitiço aparentemente fácil de evocar, lançado de forma convincente, pujante e de olhos semicerrados, depois de se proferirem as sonantes palavras “Wingardium Leviosa!”.

Mas será eficaz?

Ainda assim, o feiticeiro – também conhecido como recrutador – acredita até ao fim. Acredita que o feitiço será capaz de gerar um maior número de candidaturas, um maior interesse na empresa recrutadora, candidatos mais qualificados e a otimização de outros key performance indicators nos quais possa ter uma influência mais direta.

É suficiente?

Dificilmente. Para grandes desafios, grande feitiços, e grandes feitiços só se evocam quando as palavras certas são proferidas, em uníssono, pelo recrutador e pelo marketer.

Certamente não sairá um “Wingardium Leviosa!” mas um “Recruitment Marketing!”, e é sobre este feitiço - bastante real, necessário, mas nem sempre fácil de evocar – de que lhe iremos falar de seguida.

O Recruitment Marketing é um conjunto de estratégias e táticas implementadas pelas empresas que irão, de forma gradual, criar a sua awareness e gerar visibilidade de modo a criar um ‘eco’ constante em torno da sua cultura para atrair as Pessoas e levá-las, em última instância, a candidatar-se.

Agora que já conhecemos a definição de Recruitment Marketing, eis 4 formas de o usar para captar mais facilmente as suas Pessoas:

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As redes sociais, apoiadas numa estratégia, têm de ser exploradas

De acordo com a fonte portodeideias.pt, 7.8 milhões de pessoas usaram as redes sociais em 2021, tendo aumentado 800 mil utilizadores em comparação com o ano anterior, estando o YouTube, Facebook, WhatsApp, Messenger e o Instagram entre as redes sociais mais usadas.

Ora, estes dados mostram que cada vez mais pessoas usam as redes sociais e, certamente, muitas das que poderão ser do interesse da empresa estarão entre elas. E, embora as redes sociais tenham um papel imperativo na divulgação da cultura empresarial, nem todas serão adequadas para todo e qualquer perfil.

Por essa razão, diferentes perfis/funções requerem redes sociais distintas. Por exemplo, se se pretende recrutar para uma função sénior, que poderá passar por um Diretor Geral ou um Diretor de uma área específica da Organização, o LinkedIn poderá ser a rede mais indicada para o efeito.

Em contrapartida, o Facebook e o Instagram poderão ser redes mais indicadas para chegar a um público mais jovem e permeável a outro tipo de conteúdos, quer através de publicações orgânicas, quer através de Instagram stories.

Quaisquer que sejam os canais definidos para veicular a sua estratégia, mantenha as redes sociais na linha da frente.

 

Quem 'está dentro' pode ajudar a evoluir a reputação da Organização

Embora seja crucial que as empresas mantenham uma forte presença nas redes sociais e noutros meios online, partilhando conteúdo relevante e de valor para a sua comunidade, esta constante atualização não é suficiente, ou, pelo menos, não atinge o potencial máximo.

“Porquê?”, pergunta. Porque as pessoas que já estão na empresa podem (e devem) desempenhar, também, um papel de influência, pois a voz destas já terá um peso significativo na partilha de experiências, conteúdos e testemunhos capazes de atrair os Talentos.

No fundo, trata-se de escolher algumas pessoas já bem posicionadas na sua função e usar a experiência destas para partilhar conteúdo relevante nos canais estratégicos da Organização.

 

O poder de um site. E o poder, muitas vezes subestimado, de um blog

Se há secção que não pode falhar no menu de um site de uma empresa de recrutamento é, sem sombra de dúvida, a página de oportunidades de emprego. Mas não só nessa página reside a força para criar a ligação com possíveis candidatos.

Além de o próprio site ter uma imagem que transpõe para o utilizador a cultura da empresa, também o blog tem um papel que, como referido no título, embora muitas vezes subestimado, é um dos que mais valor agrega.

Através do blog, é possível partilhar testemunhos, tendências do setor, artigos de opinião e dicas que, a médio prazo, poderão atrair os candidatos certos.

 

'Partir' e atualizar o conteúdo existente, distribuindo-o pelos vários canais

Por vezes, por muito que urja criar conteúdo valioso, nem sempre há capacidade para o fazer, quer isto se deva a razões financeiras ou à falta de recursos humanos.

No entanto, para o conteúdo já existente e, lá está, na impossibilidade de se criar conteúdo novo com a frequência desejada, há que que implementar estratégias que permitam capitalizar na eficácia e eficiência desses mesmo conteúdos.

Por exemplo, na escrita de um artigo para blog, porque não dividir o artigo em várias secções e partilhar pequenos excertos em canais como as redes sociais?

Ou, no caso de uma entrevista gravada em vídeo, para quem prefere um conteúdo em formato de vídeo, porque não dividir a mesma em várias partes e ir publicando por fases em vez de publicar a entrevista completa numa única publicação?

No fundo, ter um ótimo conteúdo é bom, mas ter um ótimo conteúdo que é usado de forma inteligente é ainda melhor.

Tópicos: Recrutamento e Seleção Gestão de Recursos Humanos

Micael Santos

Escrito por Micael Santos

Marketing e Comunicação RHmais

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