Qual o principal desafio para os profissionais de Gestão de Pessoas, hoje?
Para gerirmos Pessoas temos, em primeiro lugar, de poder contar com elas. Atualmente a escassez de talentos, em particular dos mais qualificados, está a causar inúmeros desafios às equipas de RH. Tem sido muito exigente gerir esta lacuna e as suas consequências, seja em termos de negócio ou na própria motivação dos gestores.
Para uma organização ter sucesso, os Colaboradores são imprescindíveis para o fazer acontecer. Eles são, sem dúvida, a maior riqueza e o ponto de partida para tudo. Daí a extraordinária importância de os sabermos atrair, acolher e desenvolver.
E daqui a 5/10 anos?
As transformações digitais têm tido, e continuarão a ter, uma evolução muito rápida que obriga a uma enorme adaptabilidade das competências de todos os profissionais. A formação base sólida e a aposta numa aprendizagem contínua é, portanto, crucial.
Neste sentido, é fundamental que as organizações facilitem e capacitem todos os profissionais a ter acesso às ferramentas para se adaptarem às novas formas de trabalho, oferecendo software especializado para otimizar processos e facilitar a comunicação.
Saber aliar as competências técnicas e as comportamentais torna as Pessoas poderosas, diferenciando-as e fazendo-as capazes de lidar com situações diversas, de promover mudanças e de implementar estratégias. Tendo em conta os empregos emergentes, as competências críticas e indispensáveis são: pensamento crítico, capacidade para resolução de problemas e para falar em público, comunicação eficaz e persuasão, e programação e análise de dados.
Como perspetiva o futuro da área de Gestão de Pessoas?
O futuro afigura-se bastante complexo, com muitas variáveis e fatores a ter em conta, desde a transformação digital e automatização, a gestão remota das equipas, o bem-estar e saúde mental dos Colaboradores e o foco na diversidade, equidade e inclusão (DEI), só para darmos alguns exemplos.
Para o sucesso desta gestão ser possível, é primordial desenvolver lideranças com empatia e construir ambientes de trabalho positivos e mais produtivos, que valorizem as Pessoas. É mesmo indispensável dotar os líderes de ferramentas que lhes permitam ouvir, conhecer, acreditar e extrair o melhor das Pessoas.
A felicidade – seja o bem-estar, motivação, satisfação e alegria – influencia inequivocamente a performance, criatividade, produtividade, qualidade e lealdade dos Colaboradores para com a sua liderança e organização. Porque as Pessoas precisam de ser vistas, ouvidas, compreendidas, valorizadas e reconhecidas.
Daí a urgência na formação contínua da liderança. Afinal, um líder feliz será certamente um líder mais próximo, que reflete continuamente, inspira e promove todas as ferramentas mencionadas e, mais ainda, ajuda a desenvolver melhores Pessoas e mais felizes. No futuro, GERIR PESSOAS É GERIR FELICIDADE!
Fonte: Human Resources Portugal, maio de 2024
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